30.7.07

momentos STP

26.7.07

Férias?

(pista do aeroporto do Príncipe)

Os bombeiros entraram em greve... E corre a notícia de que não há voo no sábado...

É o encanto de São Tomé: sabe-se quando se chega, não se sabe quando se parte.

Mas Jesus is Lord...

25.7.07

Parabéns Joana GT Nunes :)

O primeiro aniversário no centro do Mundo, no paraíso do Equador, rodeada de fruta pão e bons amigos... Parabéns dos amigos da Matabala!

PAES E FILHOS, LDA

24.7.07

A Fila para o Canto

Reflexão feita a 14 de Janeiro de 2006



O “Canto” glorioso!

Apesar das muitas coisas que me possam surpreender neste belo país insular (do qual ainda não conheço nem um terço), existirão sempre aqueles fenómenos que conseguem tocar no nosso botãozinho do espanto extremo a ponto de exclamar Que horror!.
Mas, repare-se que não é um que horror à jet-set, nem nada que se lhe pareça. Não tenho qualquer pretensão social a tia e creio que o Clube de Cascais também não me aceitaria, pois reconheço que não possuo pedigree à altura. Prefiro as idas ao mercado, também conhecidas por Tours à Feira 5th Avenue, comprar perfumes inspirados nas lojas dos chineses; tal seria algo aceitável e não demasiado dispendioso, desde que soubesse manter uma prosa do foro económico com os tendeiros e ciganos (vulgarmente conhecida como regatear os preços, pedindo num tom melodioso e arrastado Ó vizinhaaaa, baixe lá iiisso. Cinqu’eros é muuuito). Por outro lado, ir com frequência ao cabeleireiro entraria um pouco em choque com o meu orçamento mensal e, infelizmente, não tenho euros aborrecidos na carteira. Comigo, o dinheiro insiste em fazer esforço físico regularmente, seguindo com atenção e com o maior dos zelos as ordens do médico. Apesar de serem seres não vivos, o papel e as notas possuem vontade própria. Por isso, que posso eu fazer?
Voltando ao pensamento original, um desses insólitos de se ficar de boca aberta sem preocupações de se mostrarem as cáries e os dentes chumbados é a famosa “fila para o canto”. O sentido primário e literal é o correcto e o pretendido. Qualquer canto, qualquer esquina de um edifício com um muro, com ou sem montinho de terra na base, é um dos locais de primeira escolha para o mudar a água às azeitonas (as expressões e provérbios populares são sempre uma boa escolha para transmitir momentos preciosos de sapiência popular). O porquê de se escolher um lugar público para se proceder a um acto tão íntimo, mas também tão natural e necessário, é fácil de se explicar: trata-se de um recurso sempre disponível quando não existem outros melhores, como uma casa de banho. Além disso, em último caso, quando a aflição é grande e o cliente é pouco exigente, ou simplesmente porque não consegue domar a sua vontade, a própria parede, desprovida de qualquer canto, serve.
Creio que deve haver algum critério na escolha do canto, pois é normal verem-se filas compostas, sem qualquer cerimónia, mas muito ordeiramente, por dois ou três indivíduos. Também existe o canto com direito a música ambiente em versão de assobio, disponibilizada gratuitamente pelos “esperantes”.
Possivelmente, os “utilizadores do canto”, aquando do momento da escolha, devem levar em conta o ângulo do canto, a estrutura que suporta esse mesmo canto, o material do qual é feito e eventualmente o grau de absorção do mesmo. Outro aspecto essencial a ser considerado é o montinho de terra que finaliza a estrutura e que, fundamentalmente, está na base deste acto. Este factor não deve ser negligenciado senão as consequências são gravíssimas e bastante desagradáveis. Os elementos naturais também têm voto na matéria, em especial o vento, que bastante habilmente desvia a trajectória do famoso líquido, que por si já é bastante traiçoeiro e sem rota definida. Contudo, a prova dos nove é apenas tirada na parte final aquando da famosa sacudidela do pingo. Este é bastante insubmisso e facilmente mancha descaradamente a calça, quer seja de ganga ou de tecido de domingo. Neste caso, tudo o que vem à rede é peixe.
Todo o cuidado é pouco, mas creio que com a experiência, tudo se consegue. Há que considerar todos os elementos e colocar as várias hipóteses de modo a que a experiência seja bem sucedida. Este acto requer alguma experiência e mestria, com recurso frequente ao processo de “tentativa-erro”, que tanto ensinou durante a infância. Desengane-se aquele que considera que consegue, na primeira tentativa, despejar o seu saco urinário sem sofrer qualquer contratempo.
É óbvio que esta actividade é exclusiva para a parte masculina da população; a natureza não dotou as mulheres com estes instrumentos despreocupados e livres de preconceitos. Mas também não ficaram indefesas: bem hajam as saias compridas e o capim alto!
Todo este acto, quando levado a cabo em público, choca e espanta os transeuntes ingénuos e ignorantes das tradições e costumes populares dos são-tomenses, mas os conhecimentos culturais que deste pequeno acto advêm são gratificantes e ultrapassam o espanto e choque iniciais.

Elizabete Luís

O caso do Frango Maneta


Ocorrência: 9 de Janeiro de 2006

O caso do frango maneta

Supostamente, quando se compra alguma peça de carne congelada, quer seja porco, vaca, peru ou frango, espera-se que o dito produto chegue às mãos do cliente inteiro e conforme a descrição da embalagem. Contudo, as tais descrições nem sempre são suficientemente elucidativas, e podem induzir em erro. Nesse caso, creio que nem mesmo a DECO (Defesa dos Consumidores) poderá servir de tábua de salvação.
Numa manhã calma de segunda-feira, há que fazer as compras da semana e na lista estava um frango. Como aqui em São Tomé, os artigos frescos nem sempre são de confiança e o pouco tempo de permanência nesta ilha exige da nossa parte alguma desconfiança e bastante prudência, decidimos comprar as carnes congeladas e provenientes de outros países. É sempre bom ler os made in dos produtos e certificar-se se são de países de confiança. Mas, não é preciso entrar em paranóia se tal não se fez após se ter comido o produto. Como diz o célebre provérbio, tão claro e tão cheio de sapiência, o que não mata, engorda!
Depois de comprado o frango, o regresso a casa foi bastante refrescante. É sempre bom levar-se uma mochila e colocar os produtos nela, e há que ter o cuidado e atenção de compartilhar o prazer de se levar algo congelado às costas, pois num país que se encontra quase na linha do Equador, há que aproveitar todos os momentos de frescura! Colocou-se o frango no frigorífico de modo a não descongelar e só se tirou por volta das dezoito horas para dar tempo para ser preparado. Pois, isto é algo comum que se faz quando a carne aparenta não ter quaisquer problemas; mas a experiência diz o contrário.
Tirou-se o frango à hora mencionada e às dezassete horas regressou-se à cozinha para preparar o frango para o jantar. Contudo, o frango ainda estava congelado. Nem uma gota de suor se via no corpo do frango. É justo dizer-se que foi uma verdadeira quimera a sauna, corte e despedaçar do frango, que resultou num verdadeiro esfaqueamento do mesmo. Contudo, que lance a primeira pedra aquele que por tal situação nunca passou!
Qual não foi o espanto da mestre de facas, quando se deparou com o lado direito do frango! Coitadinho, era maneta! Mas, isto é positivo pois é sinal que a luta para a igualdade dos frangos está num bom caminho e que a diferença já não é sinal de discriminação! A outra explicação para o sucedido seria que o Sr. Frango, Asita para os amigos, poderia ter sofrido um acidente de trabalho e, como não pertencia ao sindicato das aves, não tinha sido indemnizado por tal, resultando isso no prejuízo do cliente que ficou com uma asa a menos.
Espera-se que um dia se saiba explicar o que aconteceu, pois é preciso acreditar na providência popular: a verdade vem sempre ao de cimo.
Elizabete Luís

23.7.07

Cuidado!!! Eles andem aí...


Jesus is Lord!!! e mais NADA!!!

Cábulas OUTDOOR


Os alunos são-tomenses desenvolveram a chamada cábula "outdoor". O contrário da tradicional cábula miniatura, portanto. É muito mais inteligente. Em vez de se esconder a cábula do professor, escreve-se na parede, tipo cartaz. O professor nem repara. E também, não vale a pena pintar de novo a parede, pois no dia seguinte está na mesma, com a pintura antiga. E está sempre reutilizável, para quem quiser. O problema são os erros. Querem um exemplo? Reparem melhor na definição da foto.

20.7.07

RAMBO!


O RAMBO é pior que a bomba de Hiroshima e Nagasaki. É o mínimo que se pode dizer do RAMBO.
O RAMBO mata e não é pouco. Quais Dum Dum, Raid, Ezalo… Os mosquitos com estes ficam só levemente “pedrados” (assim como com certas marcas de repelente). O que os mata é o RAMBO, RAMBO, RAMBO!
E mata tanto que até nós, se não corremos logo para bem longe depois de pulverizarmos a casa, morremos fulminados!
E como é que o RAMBO actua? Como uma máquina de guerra. Primeiro aquele cheiro a rosas, como o ladrão que primeiro ganha a confiança da vítima para depois a roubar, e depois o gás transforma-se na mais venenosa arma química de que há memória.
Especula-se sobre a origem deste gás mortal. Há quem diga que é uma experiência dos americanos, que o objectivo era introduzir furtivamente latas de RAMBO no Iraque, como forma de justificar a guerra naquele país. Uma coisa é certa: enquanto o RAMBO andar por aí, é o planeta todo que corre perigo…

13.7.07

É PRÓS APANHADOS!


Quem vem a São Tomé pela primeira vez, corre o risco de ser praxado. Como aconteceu recentemente...
Querem saber mais? Não podemos dizer. Só que meteu polícia...
This is Africa!

 
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